sábado, 13 de novembro de 2010

COMER REZAR AMAR

Acabei de assistir, finalmente, Comer Rezar Amar, filme baseado no livro da Elizabeth Gilberth. Eu adorei o filme, representou super bem o que eu li, e toda mulher deveria ler o livro, ou pelo menos assistir o filme.
 
Mas, o que eu adorei ver no filme, foi o Augusteum, parte do livro que mais me marcou e eu não esqueço mais. Depois que terminei de lê-lo, pesquisei sobre esse 'monumento', vi fotos e tudo mais. Mas foto nunca é como um filme. Pelo filme dá pra ter uma melhor noção. Mas enfim, ela nos conta que o Augusteum foi construído para servir como um mausoléu pras cinzas de Otaviano Augusto. E depois disso, foi uma fortaleza, vinhedo, jardim renascentista, depois praça de tourada (séc. XVIII), depois um depósito de fogos de artifício, depois sala de concertos. E aí ela fala o seguinte:

"Olho para o Augusteum e penso que, no final das contas, talvez a minha vida na verdade não tenha sido tão caótica assim. É apenas este mundo que é caótico e nos traz mudanças que ninguém poderia ter previsto. O Augusteum me alerta para eu não me apegar a nenhuma ideia inútil sobre quem sou, o que represento, a quem pertenço ou que função eu poderia ter sido criada para exercer. Sim, eu ontem posso ter sido um glorioso monumento a alguém - mas amanhã posso virar um depósito de fogos de artifício. Até mesmo na cidade Eterna, diz o silencioso Augusteum, é preciso estar preparado para tumultuosas e intermináveis ondas de transformação.." (pag. 83.)

E o melhor de tudo:


DOLCE FAR NIENTE.

(A doçura de não fazer NADA)